quarta-feira, 8 de junho de 2011

LIMITES E POTENCIALIDADES DO ENVOLVIMENTO SOCIAL EM TORNO DA CONSTRUÇÃO DO SELO DE QUALIDADE AMBIENTAL NA REGIÃO DAS CABECEIRAS DO TIETE


O Projeto AgroÁgua tem como objetivo melhorar as condições de produção de água em quantidade e qualidade, na sub-bacia do Alto Tietê Cabeceiras, importante manancial da Região Metropolitana de São Paulo. Para isto, procura incentivar a diferenciação e valorização da produção agrícola através da adoção de boas práticas. A construção e implantação de um conjunto de normas e de um sistema de garantia da qualidade do produto agrícola, associadas a um Selo de Qualidade, através de processos participativos, é a estratégia adotada. Novas instituições suporte dos processos sociais necessários à avaliação de conformidade participativa dos produtos, que apontem para a identificação e eleição dos critérios e normas de qualidade são necessárias, assim como uma estrutura de governança suporte da transformação gradual do padrão tecnológico dos agricultores familiares, olericultores em sua maioria. Este artigo visa analisar a orientação geral das representações sociais das organizações regionais no intuito de verificar os limites e potencialidades da construção das parcerias necessárias ao alcance daquele objetivo. A investigação foi realizada através da aplicação de um questionário semi-estruturado junto a algumas lideranças ou representantes destas organizações.

Disponível em:

quarta-feira, 1 de junho de 2011

TENDÊNCIA DE ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS POR PARTE DOS IRRIGANTES DO CINTURÃO VERDE EM ILHA SOLTEIRA – SP

LUIS S. VANZELA, FERNANDO B. T. HERNANDEZ, LILIAN A. C. DOURADO,FERNANDO MAURO
XXXII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2003
O presente trabalho teve como objetivo verificar quais os fatores que estão mais correlacionados com a procura de assistência técnica e com o ganho tecnológico, por parte dos agricultores familiares, visando traçar estratégias para incentivar a adoção de novas tecnologias. Neste sentido é que se coloca a importância de conhecer quem é esse produtor e suas lógicas produtivas e familiares e, em particular, identificar elementos que expressam a lógica dos agricultores familiares com relação à implantação de novas tecnologias. A coleta de informações foi realizada por meio de entrevistas informais com os proprietários de lotes irrigados, utilizando-se de questionários, anotações e observações. Os resultados indicaram a importância da promoção de cursos e palestras de capacitação para os agricultores familiares como estimulo na adoção de novas tecnologias agrícolas. Outro aspecto importante foi a assistência técnica que mesmo escassa mostrou-se decisiva na melhoria tecnológica das propriedades.

ÁREA CULTIVADA COM AGRICULTURA ORGÂNICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

A participação brasileira no mercado global de produtos cultivados sem agrotóxicos ou adubação química sintética, e conforme as boas regras de manejo sustentável, sem oferecer risco ao meio ambiente e à saúde humana, ainda é pequena, mas está avançando de modo exponencial nos últimos anos, chegando à quinta posição no ranking mundial de área cultivada, que é de 26,5 milhões de hectares (YUSSEF e WILLER, 2003). Em 2004, o Brasil foi responsável por apenas US$100 milhões dos US$26,5 bilhões movimentados mundialmente, ocupando o 34º lugar no ranking dos países exportadores de produtos orgânicos.
Aproximadamente 70,0% da produção brasileira encontram-se nos Estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. O mapa da produção agrícola orgânica do Brasil tem ampliado sua geografia para incluir mais de 30 produtos em diferentes regiões. Os primeiros produtos agrícolas orgânicos foram as hortaliças que impulsionaram outras produções, chegando atualmente a vinho, cachaça, carne de boi, camarão, leite, iogurte, mussarela de leite de búfala, além de café, açúcar, frutas, geléia e castanha de caju.

terça-feira, 24 de maio de 2011

DESENVOLVIMENTO E SITUAÇÃO ATUAL DA AGRICULTURA DE BASE ECOLÓGICA NO BRASIL E NO ESTADO DE SÃO PAULO1

Lucimar Santiago de Abreu 2; Paul Kledal3, Kleber Pettan4, Fernando Rabello5,
Sérgio C. Mendes6
RESUMO
O objetivo deste trabalho é o de apresentar a situação atual do desenvolvimento da
produção de base ecológica no Brasil, e no Estado de São Paulo. Para tanto, resgatou-se o
histórico da emergência e expansão da agricultura de base ecológica, identificou-se a diversidade
da produção e do mercado, os elementos motivadores desta expansão e os obstáculos, à luz do
contexto atual.
Realizamos a interpretação sócio-econômica de dados estatísticos coletados, análise de
entrevistas efetuadas com diferentes agentes sociais e organizações econômicas. Os resultados
foram os seguintes: i) histórico da emergência e expansão da agricultura de base ecológica; ii)
Identificação do estado de desenvolvimento da produção de base ecológica no Brasil; iii)
Identificação do desenvolvimento da produção de base ecológica do Estado de São Paulo iii)
Identificação e caracterização das cadeias da produção certificadas respectivamente para
exportação e mercados locais. iv) Comentários sobre diversos aspectos da produção e do mercado,
baseados nos estudos de casos conduzidos no âmbito do projeto Global Org, e das ações de
pesquisas dos autores, e em especial sobre o processo de transição em curso.
Os resultados devem subsidiar a formulação de políticas públicas no âmbito do
desenvolvimento da produção e comercialização de alimentos orgânicos do País7.
Palavras chaves: Desenvolvimento da produção de base ecológica, mercado; políticas públicas;


http://orgprints.org/15897/

domingo, 15 de maio de 2011

ORGANIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR EM ESPAÇOS PERI-URBANOS: O CASO DA VITIVINICULTURA DE JUNDIAÍ1

RESUMO
Se por um lado a elevada concentração populacional significa importante mercado
consumidor para os produtos agrícolas, dos espaços peri-urbanos das áreas metropolitanas de
São Paulo e de Campinas e entre estas duas regiões, por outro, a espacialização dessa
população nos moldes atuais oferece sérias pressões para a agricultura. Neste contexto, a
vitivinicultura do Município de Jundiaí constitui um caso emblemático. A produção agrícola
do município, particularmente das áreas mais próximas à cidade e às estradas, sofre pressão
imobiliária, aumento do preço da terra e conflitos com a vizinhança gerados pela emergência
de outros usos do espaço. Diante dos inúmeros problemas e da atraente possibilidade de
venda das propriedades, por que o produtor familiar ainda resiste e permanece na atividade?
A hipótese defendida pelo artigo é que as novas formas de organização dos produtores de uva
e vinho de Jundiaí, bem como as novas formas de representação de seus interesses em fóruns
de negociação mais amplos como o Circuito das frutas, proporcionam novas perspectivas de
sustentabilidade e inserção desses no mercado. Portanto, tratou-se de analisar as novas
possibilidades da reprodução social dos produtores familiares das áreas peri-urbanas a partir
do caso dos produtores de uva e vinho da região de Jundiaí.
Palavras-chaves: organização de produtores, agricultor familiar, produtor de uva e vinho,
peri-urbano

http://www.sober.org.br/palestra/6/866.pdf


sábado, 14 de maio de 2011

OCUPAÇÃO, UNIÃO E LUTA DOS POSSEIROS NO CINTURÃO VERDE PAULISTA


Este trabalho se propõe a discutir a viabilidade social das pequenas unidades de produção agrícola que destinam sua produção aos mercados de regiões metropolitanas. A partir de uma análise dos estudos clássicos e da atualidade, chegasse à conclusão de que a ocupação de terras por parte de muitos camponeses é, sobretudo, uma luta contra a especulação imobiliária. Os camponeses do bairro rural chácaras Santo Ângelo, têm demonstrado que a união do grupo é o meio que fortalece a luta e cria um ambiente pedagógico de aprendizagem e conscientização política.


Disponível em:

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Renda no campo e na cidade


matéria de revista publicada em 14/04/2011

Na relação entre campo e cidade, a fronteira definida dá lugar cada vez maior à integração. Globalizado, o produtor rural transforma o trabalho diário em negócio, garantindo alimentos, insumos e matérias-primas para a zona urbana






Disponível em: