De Olho no Agronegócio, De Olho no Ambiente
Imagens de satélite mostram a extensão dos cortes, que podem chegar a mil hectares; arrendada em abril, área dos Kalunga em Cavalcante é reivindicada por empresa ligada a offshores
Mapa mostra incidência de
desmatamento dentro de área quilombola. (Imagem: Instituto Cerrados)
Ao analisar imagens de quatro
satélites para dimensionar o impacto da ação dos tratores, o Instituto Cerrados
detectou 549 hectares desmatados na Fazenda Alagoas até o dia 31 de maio. E
ainda há indicativo de outros 267 hectares de desmatamento. Segundo a entidade,
desde a análise, outras áreas podem ter sido abertas.
O padrão do desmatamento aponta o
uso de “correntão”, quando correntes são presas a tratores para facilitar o
corte raso da vegetação, permitindo o plantio de soja. Para despistar os
olheiros que preservam a área, as máquinas operaram a cerca de dois quilômetros
da cabeceira da pista.
https://deolhonosruralistas.com.br/2020/06/04/com-correntoes-fazendeiros-desmatam-mil-hectares-dentro-de-area-quilombola-em-goias/