(Reuters) - Um tribunal de apelações dos EUA proibiu a Bayer AG de vender
um herbicida agrícola nos Estados Unidos, o mais recente revés para uma empresa
que já está travando uma batalha legal cara por outro produto.
Um painel de três juízes do 9º Tribunal de Apelações dos EUA decidiu que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA subestimava substancialmente os riscos relacionados ao uso do dicamba, um produto químico presente em herbicidas vendidos pela Bayer e e outras empresas concorrentes que são pulverizados em soja e algodão geneticamente modificados. Sabe-se que os herbicidas se afastam e danificam outras culturas que não são resistentes.
Grupos ambientalistas pediram o cancelamento da aprovação pela EPA do herbicida XtendiMax, da Monsanto, baseado em dicamba, argumentando que isso prejudica plantas e animais selvagens próximos. O tribunal concordou, e sua decisão, emitida na quarta-feira, também bloqueia as vendas de outros herbicidas baseados em dicamba.
A plantação de soja do fazendeiro do Arkansas, Reed Storey, sofreu danos por dicamba pulverizados em campos vizinhos de 2016 a 2018. [1]
O dicamba é geralmente aplicado nas plantações de soja, milho e algodão para controle de ervas daninhas de alta resistência, sobretudo as que adquiriram resistência ao glifosato.
Um painel de três juízes do 9º Tribunal de Apelações dos EUA decidiu que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA subestimava substancialmente os riscos relacionados ao uso do dicamba, um produto químico presente em herbicidas vendidos pela Bayer e e outras empresas concorrentes que são pulverizados em soja e algodão geneticamente modificados. Sabe-se que os herbicidas se afastam e danificam outras culturas que não são resistentes.
Grupos ambientalistas pediram o cancelamento da aprovação pela EPA do herbicida XtendiMax, da Monsanto, baseado em dicamba, argumentando que isso prejudica plantas e animais selvagens próximos. O tribunal concordou, e sua decisão, emitida na quarta-feira, também bloqueia as vendas de outros herbicidas baseados em dicamba.
A plantação de soja do fazendeiro do Arkansas, Reed Storey, sofreu danos por dicamba pulverizados em campos vizinhos de 2016 a 2018. [1]
O dicamba é geralmente aplicado nas plantações de soja, milho e algodão para controle de ervas daninhas de alta resistência, sobretudo as que adquiriram resistência ao glifosato.
O dicamba ganhou notoriedade em2017 quando agricultores dos
EUA plantaram mais de 10 milhões de hectares com novas sementes de soja e
algodão geneticamente modificadas para serem resistentes ao herbicida. A
Monsanto, a BASF SE e a DowDuPont produzem todos os herbicidas à base de
dicamba.
Segundo relatório de Nathan Donley do Centro de Diversidade Biológica[2], em 2017 houve relatos de danos em pelo menos 3,6 milhões de acres, induzidos por herbicidas para culturas agrícolas e uma quantidade desconhecida de danos a plantas e habitats nativos, incluindo florestas[3].
Segundo relatório de Nathan Donley do Centro de Diversidade Biológica[2], em 2017 houve relatos de danos em pelo menos 3,6 milhões de acres, induzidos por herbicidas para culturas agrícolas e uma quantidade desconhecida de danos a plantas e habitats nativos, incluindo florestas[3].
Segundo a Agência
de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR, o Dicamba é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir,
principalmente, águas subterrâneas, além de ser ALTAMENTE PERSISTENTE ao meio ambiente[4].
Apesar disso tudo e de seu um produto
altamente volátil e propenso à deriva, ele foi classificado apenas como classe
III (Perigoso ao Meio Ambiente) sem o “altamente”
da classe I e sem o “muito” da classe II.
Coisas da ANVISA
mas que também se repetem em outras agrência reguladoras como é o caso da EPA
dos EUA.