segunda-feira, 18 de abril de 2011

Perspectivas para a Agricultura da Bacia do Alto Tietê


A partir de levantamento em três sub-bacias, com diferentes impactos de urbanização, na Região Metropolitana de São Paulo, buscou-se identificar quais são as estratégias e as perspectivas à preservação e fortalecimento da atividade agrícola na região. Com base na metodologia de sistemas agrários foi elaborada uma tipologia de trajetória e um recorte considerando a forma de organização do trabalho e de obtenção de renda não agrícola. Identificou-se, que com exceção das famílias que estão vivendo o ciclo da vida desfavorável em termos de força de trabalho para a agricultura, os demais parecem ter se estabilizado na região mais pelo sentimento de “pertencimento” (Parelheiros-São Paulo) e pela definição de estratégias de agregação de valor (Guaracau-Guarulhos) do que pelas condições econômicas atrativas da atividade. O Balainho (Suzano), a área com menor impacto urbano estudado, parece estar ainda vivendo o período de ajustamento em que o processo de desistência dos sucessores nas famílias japonesas ainda não se completou. Estas áreas estão sendo arrendadas ou usadas por migrantes que desenvolvem atividades mais dependentes do uso de agrotóxicos. Cenários futuros, considerando a tendência natural e algumas alternativas resultantes de uma mesa de negociação, são descritas

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