quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Painel sobre agricultura familiar e urbana



Nutrição e agricultura sustentável para o desenvolvimento local será o mote da 3ª Arena de Inovação do Município de São Paulo -- um evento da Agência São Paulo de Desenvolvimento (AdeSampa) que tem como objetivo aproximar pesquisadores, estudantes, criadores de startups e poder público por meio de atividades ligadas à ciência, tecnologia e inovação.
Os três painéis de debates, que acontecerão no dia 20/10 no Centro Cultural São Paulo entre 11h e 19h têm entrada gratuita. Para se inscrever basta acessar o link:https://goo.gl/Hv64yh.
Para trazer o assunto "Nutrição, Excedente, Escassez e Desperdício", o primeiro painel (12h) vai contar com duas ganhadoras do Projeto Vai TEC (Programa de Valorização de Iniciativas Tecnológicas da Adesampa):  Luciana Heuko, do C.E.B.O.L.A.  e Aline Amorim Souza  do Portal da Xepá. Farão parte da conversa ainda  Susana Prizendt Muda, do Movimento Urbano de Agroecologia de São Paulo, Eliana Martins, do Banco de Alimentos, e  Karen Leal da Silva, do Programa Mesa Brasil do SESC. A ideia é mostrar iniciativas de pequenos produtores que ajudam a combater o desperdício alimentar e despertam a consciência do consumidor, como o aproveitamento de todas as partes de um único ingrediente para preparar diversos pratos.
O segundo painel (14h30) será "Agricultura Familiar, Empreendedora e Desenvolvimento Local". As startups aceleradas pelo Projeto Vai Tec que vão compor esta mesa serão Orgânicos no Prato, representada por Vinicius Nascimento, e Da Cisterna ao Jardim, com Antônio Paulo de Araújo Jr. Para enriquecer ainda mais o debate estarão presentes Marina Esposito, do Agroapp e  Luiz Henrique Bambini, Assessor do Departamento de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, além da Lia Goes, agente de Desenvolvimento Local da Adesampa em Parelheiros e Thales Gomes, tamvém da Adesampa na mediação.
Por fim, o painel "Agricultura Urbana" (16h50),  um tema que tem despertado o interesse cada vez maior das pessoas que moram na cidade, será colocado em pauta também por especialistas junto aos vencedores do Vai Tec. Edson Santos de Oliveira, do Planta Periferia, Regina Chaves, do CBAU e Vilma Vilarinho, do Tomatinhos Urbanos serão os representantes do Vai Tec. Já os especialistas serão Pedro Almeida da AAZL - Associação de Agricultores da Zona Leste e Prof. Diamantino Pereira da USP LESTE - EACH. O painel terá moderação de Luis Henrique, do  COSAN - Departamento de Agricultura e Abastecimento.
Esta edição da Arena de Inovação faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cujo tema este ano é "Ciência Alimentando o Brasil", numa alusão dia Mundial da Alimentação (16/10).

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Aprovada lei que prorroga novamente o Cadastro Ambiental Rural




O prazo foi estendido para dezembro de 2017 e poderá ser adiado para 2018


A prorrogação vale para propriedades de qualquer tamanho. Originalmente, a MP estendia o prazo apenas para os pequenos produtores rurais e agricultores familiares, com até quatro módulos fiscais, cuja área varia entre 5 e 110 hectares a depender da região.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os pequenos produtores são os que têm mais dificuldades em fazer o cadastramento. A estimativa do governo é de que a nova lei assegurará a mais de um milhão de proprietários e posseiros os benefícios previstos no Código Florestal (Lei 12.651/2012).
O Congresso estendeu também o prazo para que as instituições financeiras concedam crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, aos proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no cadastro.
Registro eletrônico
O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico obrigatório para todas as propriedades rurais, no qual o proprietário ou posseiro informa a situação ambiental do seu imóvel, como existência de área remanescente de vegetação nativa, de área de uso restrito ou protegida. O objetivo é criar uma base de dados para orientar as políticas ambientais.
De acordo com o Código Florestal, a partir de maio de 2017, os bancos só poderão conceder crédito agrícola, independente da modalidade (custeio, investimento e comercialização), para proprietários e posseiros de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.
Já o Program de Regularização Ambiental é voltado para a recuperação de áreas degradadas nas propriedades rurais. O produtor que aderir ao programa deve apresentar uma proposta de recuperação da área, que será aprovada e fiscalizada pelo órgão ambiental local. Durante o período de implantação das ações, o produtor não poderá ser punido por infrações ambientais cometidas antes de 22 de julho de 2008.
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Temer sanciona pulverização de agrotóxicos em áreas urbanas


A pulverização aérea para controle de vetores, além de perigosa, é ineficaz. Anos e anos de aplicação de fumacê serviram apenas para selecionar os mosquitos mais fortes, forçando o aumento nas doses de veneno e a utilização de novos agrotóxicos. Os efeitos na saúde da população exposta à pulverização aérea nas lavouras está extremamente bem relatado no Dossiê Abrasco.
A pulverização aérea é perigosa porque atinge muitos outros alvos além do mosquito. E justo por isso, é também ineficaz. O agrotóxico será pulverizado diretamente sobre regiões habitadas, atingindo residências, escolas, creches, hospitais, clubes de esporte, feiras, comércio de rua e ambientes naturais, meios aquáticos como lagos e lagoas, além de centrais de fornecimento de água para consumo humano. Atingirá ainda, indistintamente, pessoas em trânsito, incluindo aquelas mais vulneráveis como crianças de colo, gestantes, idosos, moradores de rua e imunossuprimidos.
Ainda que a lei aprovada exige a aprovação das autoridades sanitárias, sabemos que o atual ministério interino da saúde partilha dos mesmos interesses sujos, e não deve demorar muito a aprovar medidas, ou iniciar temerosos testes em populações feitas de cobaia.
Não reconhecemos este governo, e lutaremos até o fim para que o prejuízo da indústria de agrotóxicos não seja recuperado às custas da nossa saúde.