Odail Pagliardi; Angelo Gemignani Sobrinho; José Alberto Juliani; Wanderley Bernardi
O Ministério da Agricultura, através do Grupo Executivo de Eletrificação Rural – GEER, criado em 1970, deu o passo decisivo para eletrificar as propriedades agrícolas brasileiras. O programa I PNER, considerado o marco inicial da eletrificação rural, foi importante para São Paulo, possibilitando o atendimento de 1630 usuários. Os programas que se sucederam, permitiram que o Estado deixasse a incômoda posição de ter 15% apenas de suas propriedades eletrificadas, em 1970, para atingir 60% em meados da década de oitenta.
Desde então, após cerca de uma década, em 1996, as autoridades governamentais se empenharam para continuar levando a eletricidade ao campo paulista, apresentando o Programa Luz da Terra, com recursos provenientes do BNDES e do FEAP, tendo como agente financiador a Nossa Caixa – Nosso Banco. O programa, ainda em vigor, tem como objetivo atingir 80% de eletrificação das propriedades.
O fato interessante, no que diz respeito a este financiamento, é quanto ao programa ser feito com base no valor produto plantado pelo agricultor a exemplo do crédito rural tradicional. Contudo existem críticas ao Programa principalmente em relação ao montante financiado e a atuação das concessionárias elétricas.